Escolhas nas promessas
Contexto que se vive é muito mais que realidade.
É vida que se sente e dá sentido à própria verdade.
Por mais que alguém diga ou que não seja o real presente,
é realidade vista, vivida e sentida dentro da gente.
É à partir daqui que começa a jornada e procura,
por um novo olhar, paz e cura.
Dentro do que se viveu e sentiu,
se coloca nova narrativa e coragem para aprender com o que construiu.
Com a Helen e sua história intensa,
a gente encontra força em promessa, escolha e crença.
Você vai se emocionar ao ler cada trecho
e ainda mais com tão belo desfecho.
Nasceu esperada,
foi um arremate na família, muito desejada.
Escolhida para vir ao mundo tal qual princesinha,
tinha tudo, mas se sentia sozinha.
Seus olhos viam fora toda a atenção
e dentro menina sentia sofrer o coração.
Cresceu rápido em inteligência e maturidade,
foi vida dando ferramentas para lidar com sua realidade.
Tão dona de si, tão esperta.
Se sentia diferente em sua verdade desperta.
Encontrou dificuldade, exposição
e tudo acentuava seu sentir de solidão.
Buscou no outro, em muitos, amor e acolhimento.
Foi uma busca longa até perceber no autoamor fundamento.
Até esse dia chegar,
veio história, rebeldia, atitude e tudo pra buscar expressar.
Com muita maturidade, mas pouca vivência
foi fazendo escolhas de fazer do outro experiência.
Embate da adulta, dona do próprio nariz,
com a menina que só buscava fora, o amor e a presença que sempre quis.
Cedo encontrou amor
e família foi compor.
Escolha cheia de vontade,
de realizar lar e maternidade.
Pouca idade vivida,
muita memória construída.
Outro capítulo lindo e importante
que mostra que vida é feita de escolhas de instante em instante.
Filha trouxe ensinamento e superação.
Tudo era doce e lindo, mas não diminuía solidão.
Conflito e culpa rondavam,
afinal tinha tudo de melhor com que muitos se contentavam.
Mas sentir é diferente do pensar
e nesse embate de razão e coração ela se colocava a autocondenar.
Amor rondava, amor rodeava
e ela mesmo sem perceber fazia o melhor com que vida mandava.
No lugar de ponte, muro.
Foi se isolando e buscando lugar seguro.
Olhou muito pra fora com ilusão,
de encontrar complemento pra sua solidão.
Vida mandou muita coisa, tal qual ela precisasse de pressa.
Mulher se perdeu de si e fez escolhas na promessa.
Escolheu viver o que deu, o que pode, sem fazer de desejo enterro.
Se permitiu mesmo dentro do que se julga erro.
Entre promessas e escolhas que fizeram e ela fez,
foi vivendo cada momento, um por vez.
Cada atitude, na prudência ou imprudência,
assumiu com coragem toda e qualquer consequência.
E nesse passo a passo de escolher e assumir,
foi encontrando na vida permissão pro seu sentir.
Sentiu tudo, até a última gota
e voltou nova de um lugar puro, de onde o amor brota.
Descobriu que ninguém supre ausência nem dor.
Que só e cada um precisa exterminar solidão com amor.
Amor que é próprio, que vem de dentro
e aí norteia tudo à favor do nosso contento.
Reconstruiu quem é, construiu antigas relações.
Foi percebendo que só inteira se conecta à outros corações.
Assumiu escolhas, promessas e tomou decisão,
que nutrida de amor próprio nunca mais se colocaria em solidão.
Tirou do outro responsabilidade,
porque sabe que primeiro ela precisa se amar de verdade.
Aí sim, está plena em estado de completude,
onde vê valor e beleza até na solitude.
Tudo dela parte
e com o outro seu melhor reparte.
O que transborda não falta pra ninguém
e faz de tudo que se vive uma experiência muito mais além.
Segura e completa, continua cheia de coragem
pra tudo que vida pedir passagem.
Sabe que a força da sua história
está na melhor escolha feita em cada passo da trajetória.
Sente que o melhor da vida começa,
quando a gente compreende que viver é nossa maior e melhor promessa.
Uau como ficou perfeito! Me vi em cada frase em cada detalhe! Andréia você consegue captar nossa essência em forma de poesia e nos trás paz e respeito com a nossa história.
Obrigada obrigada obrigada por tanto!
Obrigada pelo carinho e por fazer parte desse projeto tão especial que semeia inspiração para a transformação. Um beijo!