fbpx

No palco da própria vida

Toda história tem em si contexto e roteiro. Tudo conduzido com direção, sentido para que cada um se encontre e seja em si mesmo, um ser inteiro.

Cada pessoa, cada cena, cada acontecimento, é tudo parte de um enredo lindamente escrito para encontrar, à partir de quem se é, paz e pertencimento.

Tudo é fato, ação e reação, que contribui para o crescer e o despertar da essência e do melhor da emoção.

Um enredo, inúmeros personagens, tudo vivido de forma intensa, de peito aberto, desbravando a vida com leveza e coragem.

E nesses elementos, que dão o tom e a cor da narrativa, que se encontra o que se aprendeu, o que cresceu e toda a força intrínseca que inspira e motiva.

Tal qual heroína da sua própria jornada, no ápice da dor, sua volta por cima e toda a sua história transformada.

Tudo vivido sem ensaio e com muitos desafios nos bastidores de todo o acontecido.

Nada ignorado e bem enfrentado na justa medida para estrear com mérito e brilho no palco da própria vida.

Esse é o enredo da Amanda, que tece caminhada emocionante e que fez do viver um crescer e se encontrar constante.

Nasceu de mãe cuidadosa, atarefada, com quem sempre teve relação estreita e aprofundada.

Na paternidade teve substituição, que mesmo afetuosa, não tinha vínculo legítimo de tal relação.

Contexto interiorano, de feminino e primogenitura, diz muito sobre quem se tornou nessa grande história e linda aventura.

Cedo aprendeu sobre desapego, disponibilidade e o desbravar com empolgação, os movimentos e as possibilidades.

No agir, uma premissa do próprio roteiro, de vida, que sempre a colocou na direção necessária da sua trajetória construída.

Nos acontecimentos que contextualizavam suas vivências, ligações, enfrentamentos, alterações, tudo colaborando para o desenrolar de suas experiências.

Mas nada era queixoso ou pesado, tudo era com ousadia e sem drama, levemente encarado.

Mesmo quando o medo real rondava, tudo era ensinado com consciência e maturidade para um conduzir que ao melhor orientava.

Quando o amor se apresentou como personagem, menina, de peito aberto, fez de vontade, lugar de passagem.

Ao família decidir criar, fez o que desejou, sem conselhos nem alternativas pensar em acatar.

E mesmo dentro do engano percebido, se colocou inteira, entregando intensidade ao que queria ver estabelecido.

Mas diante da impossibilidade, mesmo com tamanha intenção e devoção, se permitiu sair da difícil relação.

Viveu a maternidade, contexto doloroso, que mesmo sem trazer individuação, se fez amor e sentir prazeroso.

Antes a mãe, depois o ser mãe, relações essenciais de conectividade, mas que na dependência não permitiram individualidade.

Novo amor, novo amar, lugar mais uma vez de desafio a si mesma descobrir e encontrar.

Outra força, novo momento, hora de resgatar sonho antigo que era novo para seu encaminhamento.

Caminho lindo de estudo e desabrochar, que se fez na arte de atuar.

E no que foi autoanálise dura e cheia de franqueza, culminou em luz, brilho, reconhecimento e grandeza.

No palco, em grande atuação, percebeu que era possível viver sonhos, realizar desejos e ser o centro de si mesma com verdade e conexão.

Profissional com rápido crescimento que uniu múltiplos talentos e o dom da escuta e de com o outro envolvimento.

Aplausos em carreira consagrada, que cada vez mais traz consistência e realização para sua linda caminhada.

No pessoal, novo desafio e momento, para entender o que é ser um em si e reforçar decisão e consciência do que era pra si compromisso e casamento.

Fase dolorida, cheia de medo, da direção, do sentido e do próprio sentir, que era necessário para a nova e mais livre Amanda surgir.

Enfrentar o próprio frio, do lado mais escuro e sombrio.

Aprender o próprio calor produzir, para se ver pronta para novo momento da jornada se abrir.

Um lugar que traz para o vazio a atenção e à partir dele, traz paz e libertação.

Uma alma intensa que sempre viveu seu enredo com leveza e sustentação, se percebeu constituída de toda sua essência à partir da experimentação.

Viu o tempo certo de entrar e sair de cada contexto, tal qual deixas, com improvisos e reais pretextos.

Uma narrativa lindamente explorada, experienciada e vivida, para mulher destemida e livre estrear no palco da própria vida.