Ao encontro do meu eu
Cada história tem início bem antes do nascer. Tem toda uma ancestralidade que te faz pertencer.
É intenso. É forte. Mas você tem a opção de escolher um novo norte.
Honrar o que foi e mudar o rumo, muitas vezes pode colocar a história no melhor do prumo.
Com escolha, com consciência, se vive o que vem e transforma tudo no melhor da experiência.
Na história da Solange isso fica muito claro. Ela conseguiu transformar desamor em cuidado e afeto raro.
Vem conhecer essa linda caminhada, que a fez reconhecer seu próprio eu quando o amor verdadeiro nela fez morada.
Como quem veio antes e fazendo repetição, mãe não soube fazer diferente e de pequena criança fez doação.
Entregou para a avó que fez o seu melhor no criar, e entre tantas adversidades, sua mãe preferiu enterrar.
Cresceu com ausência, reticências e dor. Não se reconhecia, não pertencia e sempre era avisada de que tudo que recebia era um grande favor.
Dificuldade em casa, desafios na escola. Foi quando começou a crescer em idade que precisou começar a enfrentar verdade e encarar própria identidade.
Ausência que limita. Falta que machuca. Recebeu o mínimo de tudo de quem educa.
Na família que não era dela, vivia tão restrita que mal sabia quem era…
Foi na escola que começou a perceber que a vida era mais do que vivia a receber.
Doeu porque coração muito sofria, mas também se abriu para um novo horizonte, que ali linda e forte menina via.
Não recebeu o que precisava, nem o que merecia, mas foi o suficiente pra fazer diferente e determinar o que queria.
Foco, objetivo, centramento, amor de verdade, tudo na busca e no fortalecimento da própria identidade.
Pautou a vida no estudo e no desejo de ser alguém enquanto deixava pra trás a sombra e o sentimento de não se achar ninguém.
Era muito! Era forte! E vida contribuiu para que ela encontrasse um novo norte.
Norte novo, com novo sentido e direção, que levava direto ao amor, beleza e individuação.
No amor par, começou a descobrir seu próprio eu e seu lugar. No milagre da gestação, entregou seu melhor e fez do lugar de ser mãe regeneração.
Construiu família na contramão do que viveu. Superou dor e transformou em força tudo que veio porque assim quis e escolheu.
Assumiu identidade e na família construiu com amor um lugar de pertencimento com verdade.
Filho amado, colocado em presença e primeiro lugar. Marido cheio de luz, que chegou e ficou assim como viu em seu sonhar.
Enredo de muita dificuldade emocional, onde vida e vontade foram preparando para algo muito especial.
Família, bem e valor, que hoje aumentando, traz neto, esperança e multiplicação de amor.
Caminho de amadurecimento e de superação, que grande mulher viveu pra chegar no amor e no encontro do seu eu!
