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Em busca da leveza do mais

Vida é sempre misteriosa. Mas qualquer caminho sempre é pra fazer a gente vitoriosa. Prepara cenário. Ensaia o contexto. No fim, o que vida quer mesmo, é que cada um cumpra seu texto. Sem ensaio, nem programação, coloca cada um e cada qual, no contexto da sua missão. Racional tenta e pode até perceber, mas é na alma que mágica se deixa acontecer. Vem história de menina mulher conhecer, pra se descobrir quanto se pode aprender. Com dor, medo, amor e enredo. Quanto se consegue despertar, se com paixão pro seu passado olhar. Quanto se consegue sentir, quando se aprende o conjugar do verbo permitir.

Paula, pequena no nome. Grande no sonho, na realização. Busca desde a infância, conciliar sentir e razão. Infância leve, papel de vida roubou. No difícil do dia a dia, história de vida pesou. No melhor da força família, no poder do feminino, foi descobrindo crenças e dores do seu destino.

Vida mostrou cedo, decisão que se fez. Escolheu encarar do seu jeito, um desafio por vez. Percebeu tudo que veio por amor. Esqueceu de colocar filtro pra separar amor dor. Crença do não confiável, do doído na não piedade. Vivência foi reforçando, descrença na tranquilidade. No enredo da vida, vida prepara menina pra qualquer texto, tão grande é seu papel nesse lindo contexto.

Cresce menina. Cresce peso. Aumenta responsabilidade. Coração não passa ileso. Com muito pra questionar, mente inteligente, sabe tudo racionalizar. Mas como faz com a emoção? Que se sente serva do sentir de outro coração? Esse embate é fácil de perceber, mas como arrumar coragem, pra com coragem ver? Paula não se sentiu preparada e dentro de sua ingênua esperteza, buscou no fazer trabalho, sua grande fortaleza. Colocar fora, todo o talento que tem. Evitar o dentro, pra não precisar lidar com o que vem. Defesa de momento é não ver, transformar o incômodo do sentido, no melhor da performance do ser. Quem sabe se não sobrar tempo pra tempo cobrar o sentir, pode continuar seguindo sem a conjugação do verbo permitir.

Muito ajuda. Muito tem para contribuir. Precisa só ver real grandeza, em tudo que auxilia construir. Vida mostra a cada momento, quão grande é o seu papel do contexto. Precisa sentir dentro, o que seu coração faz texto.

Muito faz. Fim sempre certo. Mas peso do que culpa e frustra, não traz motivo correto. Entregar pelo sentir é o que é a verdadeira essência. Tem que ser motivo maior, do que realizar para transferência. Olhar com leveza o que foi. E com muita força o que se tornou. Visualizar melhor futuro, com tudo que já questionou. Tá dentro. Tá no sentir. Liberar amarras, tristezas e se permitir.

O momento é intenso e de muita preparação. Enredo de Paula está em grande transformação. Olhar pra si com cuidado e carinho. Buscar suas certezas. Deixar as incertezas no ninho. Viver a verdade intensa da centelha do seu coração. Deixar que vida floresça, à partir da sua emoção. Permitir entender espaço. Vontade. Individualidade. Sentir na alma linda, verdadeira paz e tranquilidade.

A vida é um eterno aprendizado. Um contexto lindo, cheio de lição. Cada um no seu papel em palco, cheio de diversidade e reação. Entregar seu melhor e viver dentro a verdade. É o que vai fazer cada texto vivo, viver individualidade. Paula tem papel grande, lindo. Segue com vontade e aberta, o seu melhor construindo. Ensina fora. Aprende dentro, o que é seu por direito. Seu permitir. Seu sentir, o que vai bem dentro do peito.

 Encontro dentro. Aplauso fora. Plateia grande para assistir. Tudo que ela é e tudo o que mais vai ser quando pronta se sentir. Papel maior. Muito texto, muita entrega. Tudo demais. Vida mostra pra Paula e Paula mostra pra gente, que a vida sempre pode ser mais.