Filha do meio, mulher de si
Família é parte importante da nossa história. Na vida da Suellen, tem grande papel na sua trajetória. Aprendizado, ensinamento. Tudo num mesmo lugar, cheio de afeto e acolhimento. Dentro de cada estrutura, jeitos, gostos, sonhos, que tornam a convivência uma linda e grande aventura. Enredo com desafio e dor, mas narrativa sempre forte e cheia de amor. Vem conhecer melhor, mulher e sua jornada, pra compreender como filha do meio se encontrou e seguiu sua estrada.
Um por todos e todos por um em qualquer ocasião. Palavra chave para família Koch é união. Pai conectivo e provedor. Na ausência sentida, ela trazia conforto e sustento pra compor. Mãe, figura forte, papel de esteio. Menina, tal qual barquinho, era filha do meio. Nas ondas da sua vida, foi indo ao vento, na realidade vivida, mas não escolhida.
Sentir e fazer pareciam maior que sonhar e escolher. Na inconsciência do crescer, deixou vida dar direção do seu viver. Foi atuar no palco, extensão da sua vontade. Ao mesmo tempo que encontrou no estudo, concreta realidade. No cabo de guerra do melhor futuro em desenvolvimento, não tinha espaço pro que parecia entretenimento.
No conduzir da vida, seguiu certa a direção, viveu cada dia com foco e intenção. Abraçou tudo que veio e foi dando forma e sentido para a linda filha do meio. Veio muito, muito ela fez, até que corpo deu sinal, de que mais calma pedia vez. Freou o fazer. Reduziu o escolher. Precisava cuidar de si e escutar pra onde a vida levava o seu viver.
E a vida com o lápis na mão, foi desenhando suas ondas, com sentido e direção. Na convergência do estudo, família e carreira, encontrou gosto, apoio e o propósito que a fez inteira. Na defesa do justo e da razão, caminho do direito ganhou seu coração.
Coração esse que encontrou amor e par. Passou a escrever seu futuro para além mar. Constituiu nova família, mas da origem não deixou de pertencer. Cresceu amor e formou um lar, mantendo laços pra força se impor. Adaptação e nova convivência, para mulher de si encontrar nova experiência.
O barquinho que era à esmo e à favor do vento, virou lindo veleiro, cheio de encantamento. O lápis que a vida sempre usou, ela tomou posse e sua própria escrita brotou. Descobriu como desenhar seu novo mar, pra mais longe e melhor navegar. Sabe que deixa distante terra firme, família e esteio, pra ser agora a grande e linda mulher de si e não apenas a amada filha do meio…